Sophie Antonilli Devon Admin
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| Assunto: I have seen your heart - and it's mine. Ter Fev 28, 2012 12:42 am | |
| + A GOLDEN CROWN, FOR A GOLDEN KING. this is Salazar Slytherin. He is the one who made the post - which, by the way, has God knows how many words. Salazar talked about his brothers, Sage and Selene; his friend, Godric; and the hosts, Lord Roward and Lady Rowena and also about Sir Rohran & his servant, Robur. His was wearing this that, as you can see, suits him just fine. This thread was made by this isn't what NANDS said @ terra de ninguém! |
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O caminho até o castelo de Bedivere tinha sido silencioso e, por que não dizer, beirando o total tédio. A comitiva que partira do castelo de Slytherin, mais ao sudeste, lá para os lados de Gales, arrastara-se durante todo o caminho até ali, o fabuloso castelo de Bedivere, para a famigerada união entre Sir Rohran e Lady Rowena, o primeiro sendo um cavaleiro de fama reconhecivel; a segunda, duquesa de Bedivere e fabulosa feiticeira, mesmo para sua pouca idade. Para os olhos da sociedade trouxa - da qual Rohran fazia parte - aquele casamento seria algo exemplar e Rowena certamente geraria crianças saudáveis e inteligentes, como o pai e a mãe; para a comunidade bruxa da época, tal união não era exatamente algo recomendável, afinal de contas os tempos eram negros, havia rumores de uma Inquisição ao longe, a Igreja Católica tomava força em todos os cantos e se o fato de Rowena possuir magia caisse nos ouvidos errados, todos estariam com problemas.
Para Salazar, o mais velho (por minutos que fosse) dos irmãos Slytherin, aquilo tudo era um ultraje: o sangue de Rowena, por si, já não era puro; casar-se com um trouxa, sendo ela uma bruxa tão exemplar, era o mesmo que querer acabar com sua linhagem de sangue, pois sempre havia o risco de que ela gerasse um aborto. Slytherin não nutria nenhuma espécie de desejo para com Bedivere, é claro (de fato, nem mesmo a conhecera ainda), mas era vergonhoso ver uma linhagem tão produtiva ser aniquilada tão brutalmente.
Tentou manter tais pensamentos afastados de si enquanto cavalgavam para o castelo, ocupando-se em soltar comentários insípidos em direção à irmã, o modo como esta se vestia e seu relacoonamento com Sage, que certamente não era saudável. Vez em quando soltava comentários rispidos em direção à Robur, sempre distraído e desastrado; não eram atitudes certas de um criado. Ou, pelo menos, não de um criado que pretendesse manter a cabeça sobre o pescoço.
Sempre se perguntou por que não adquiria elfos domésticos e se livrava daquele emprestável - mas, bem, a boa aparência do jovem Black servia para lhe manter entretido.
Sabia que não teria como observá-lo trabalhar sem camisa através de sua janela quando chegassem ao castelo de Bedivere, mas Salazar mantinha-se conformado com a possibilidade de rever Godric. Seu mais antigo amigo - único, per se - com certeza não deixaria de participar de um torneio onde ele poderia exibir suas habilidades como cavaleiro e gabar-se diante das jovens. Era provavelmente parte da biologia de Gryffindor; Salazar se perguntava porquê.
"Cuide dos cavalos, você pode se juntar ao resto dos criados no banquete depois" ele sibilou, quando os portões de Bedivere se abriram a eles. Considerando o quão fria tinha sido a viagem até ali e como ele mesmo tinha comido pouco, Salazar conseguia imaginar que o estômago do jovem criado deveria estar se contorcendo; mas é como dizem, a espera deixa tudo mais saboroso. "Espero que vocês dois se juntem ao resto, também" ele disse, virando-se para os irmãos. "E se o fizer, Selene, eu espero que tome cuidado com o que põe no rosto. Imagine o que o pai diria se ele soubesse que você se apresentou ao resto dos convidados com a maquiagem do jeito que costuma usar; eles irão achar que você é um dos bobos da corte." e com um gesto da mão, ele deu as costas aos irmãos, seguindo o criado que lhe apresentaria seus aposentos.
Tinha de admitir, teve de se controlar e não pedir um quarto que ficasse perto de onde Godric dormiria. Sabia que não seria inteligente de sua parte se fizesse tal pedido, tampouco queria levantar suspeitas. Conformar-se-ia com as chances que tivesse ao lado de seu amigo.
"O torneio duraria pouco" ele pensou, tomando seu lugar à mesa, ao lado dos outros "mas seria mais do que o suficiente." | - Código:
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<td><div style='width:340px; height:300px; padding:10px; -moz-border-radius:0px 0px 40px 0px; background:#fff; color:black; text-align:justify; overflow:auto;'>O caminho até o castelo de Bedivere tinha sido silencioso e, por que não dizer, beirando o total tédio. A comitiva que partira do castelo de Slytherin, mais ao sudeste, lá para os lados de Gales, arrastara-se durante todo o caminho até ali, o fabuloso castelo de Bedivere, para a famigerada união entre Sir Rohran e Lady Rowena, o primeiro sendo um cavaleiro de fama reconhecivel; a segunda, duquesa de Bedivere e fabulosa feiticeira, mesmo para sua pouca idade. Para os olhos da sociedade trouxa - da qual Rohran fazia parte - aquele casamento seria algo exemplar e Rowena certamente geraria crianças saudáveis e inteligentes, como o pai e a mãe; para a comunidade bruxa da época, tal união não era exatamente algo recomendável, afinal de contas os tempos eram negros, havia rumores de uma Inquisição ao longe, a Igreja Católica tomava força em todos os cantos e se o fato de Rowena possuir magia caisse nos ouvidos errados, todos estariam com problemas. <br><br> Para Salazar, o mais velho (por minutos que fosse) dos irmãos Slytherin, aquilo tudo era um ultraje: o sangue de Rowena, por si, já não era puro; casar-se com um trouxa, sendo ela uma bruxa tão exemplar, era o mesmo que querer acabar com sua linhagem de sangue, pois sempre havia o risco de que ela gerasse um aborto. Slytherin não nutria nenhuma espécie de desejo para com Bedivere, é claro (de fato, nem mesmo a conhecera ainda), mas era vergonhoso ver uma linhagem tão produtiva ser aniquilada tão brutalmente. <br><br> Tentou manter tais pensamentos afastados de si enquanto cavalgavam para o castelo, ocupando-se em soltar comentários insípidos em direção à irmã, o modo como esta se vestia e seu relacoonamento com Sage, que certamente não era saudável. Vez em quando soltava comentários rispidos em direção à Robur, sempre distraído e desastrado; não eram atitudes certas de um criado. Ou, pelo menos, não de um criado que pretendesse manter a cabeça sobre o pescoço. <br><br> Sempre se perguntou por que não adquiria elfos domésticos e se livrava daquele emprestável - mas, bem, a boa aparência do jovem Black servia para lhe manter entretido. <br><br> Sabia que não teria como observá-lo trabalhar sem camisa através de sua janela quando chegassem ao castelo de Bedivere, mas Salazar mantinha-se conformado com a possibilidade de rever Godric. Seu mais antigo amigo - único, per se - com certeza não deixaria de participar de um torneio onde ele poderia exibir suas habilidades como cavaleiro e gabar-se diante das jovens. Era provavelmente parte da biologia de Gryffindor; Salazar se perguntava porquê. <br><br> "[color=darkgreen]Cuide dos cavalos, você pode se juntar ao resto dos criados no banquete [i]depois[/i][/color]" ele sibilou, quando os portões de Bedivere se abriram a eles. Considerando o quão fria tinha sido a viagem até ali e como ele mesmo tinha comido pouco, Salazar conseguia imaginar que o estômago do jovem criado deveria estar se contorcendo; mas é como dizem, a espera deixa tudo mais saboroso. "[color=darkgreen]Espero que vocês dois se juntem ao resto, também[/color]" ele disse, virando-se para os irmãos. "[color=darkgreen]E se o fizer, Selene, eu espero que tome cuidado com o que põe no rosto. Imagine o que o pai diria se ele soubesse que você se apresentou ao resto dos convidados com a maquiagem do jeito que costuma usar; eles irão achar que você é um dos bobos da corte.[/color]" e com um gesto da mão, ele deu as costas aos irmãos, seguindo o criado que lhe apresentaria seus aposentos. <br><br> Tinha de admitir, teve de se controlar e não pedir um quarto que ficasse perto de onde Godric dormiria. Sabia que não seria inteligente de sua parte se fizesse tal pedido, tampouco queria levantar suspeitas. Conformar-se-ia com as chances que tivesse ao lado de seu amigo. <br><br> "[color=darkgreen][i]O torneio duraria pouco[/i][/color]" ele pensou, tomando seu lugar à mesa, ao lado dos outros "[color=darkgreen][i]mas seria mais do que o suficiente.[/i][/color]"</div></td></tr></table> | |
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